20/01/2015
FONTE: INFOMONEY

Em 30 de junho entra em vigor o Siniav (Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos). Por ele, serão instalados chips nos veículos que permitirão ao governo verificar quando os veículos entram e saem das estradas.
O sistema já está em fase experimental em algumas estradas privatizadas do interior de São Paulo. Com a nova tecnologia, a estimativa do governo é de que o preço das tarifas possa cair até 30%. Espera-se que a cobrança seja mais justa com o novo método de cobrança e resulte tarifas mais baixas, além de aumentar a receita da concessionária.
O Siniav funciona de maneira similar aos implantados para cobrança de pedágio por empresas privadas, como Sem Parar, ConectCar e Auto Expresso. Neles, o chip abre a cancela dos postos de pedágio e registra o custo, sem que o motorista tenha de parar. É esse mesmo chip que vai registrar as entradas e saídas dos carros nas estradas. A cobrança pode ser feita através de faturas ou por descontos dos créditos do dono do veículo.
Para que a nova cobrança comece a valer ainda este ano, espera-se que não haja prorrogação da instalação do sistema e que sejam feitos ajustes burocráticos. Mais da metade das rodovias concedias de São Paulo já possuem tecnologia para fazer a adaptação.
Em quatro rodovias de São Paulo, os motoristas já podem pagar por quilômetro rodado nas estradas federais através de sistemas pré e pós-pagos, junto de taxa de adesão, mensalidades ou taxa de carregamento de créditos. Nos EUA, o sistema recebe o nome de “free flow”, algo como “fluxo livre”, já que o motorista não precisa parar para fazer o pagamento.
O sistema já existe nos EUA e, para os que não possuem registro para pagamento, câmeras instaladas tiram fotos das placas caso e as cobranças são enviadas por correio para o usuário.
Segundo a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), com o Siniav o usuário poderá contratar o serviço “por meio de pagamento à vista, pré ou pós-pago; realizar a transação em cabine específica, onde não há necessidade de parada; evitar filas nas cabines manuais, sem paradas e arrancadas; e diminuir o consumo de combustível, de emissões de gases poluentes e de custos do veículo, como freios e suspensão”.
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