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Mercado de implementos rodoviários registra retração de 22,39% nos primeiros cinco meses de 2009
“Vendas poderiam ser piores não fosse a redução do IPI”, diz Campos
As exportações de janeiro a abril sofreram queda de 64,31%
Vendas internas de reboques e semirreboques caíram 33,91%
Comercialização de carroçaria s sobre chassi recua 13,37%
O desaquecimento dos mercados agrícola, sucroalcooleiro, construção, carga geral e outras categorias de negócios puxam para baixo as vendas de implementos rodoviários, produtos que sofrem diretamente os reflexos negativos ou positivos do setor de caminhões. Nos primeiros cinco meses de 2009, as vendas globais do segmento fecharam com queda de 22,39% em relação ao mesmo período de 2008, quando consideradas todas as famílias. No período foram emplacadas 40.146 unidades, ante 51.727 em igual período do ano passado.
LINHA PESADA REGISTRA QUEDA DE 33,91%
De acordo com o Departamento de Estatísticas da ANFIR (Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários), o mercado de implementos pesados (reboques e semirreboques) registrou queda de 33,91%, foram 15.008 unidades comercializadas de janeiro a maio de 2009, ante as 22.708 unidades adquiridas nos primeiros cinco meses de 2008.
O segmento basculante apresentou diminuição de 31,83% em relação às 2.240 unidades adquiridas em igual período de 2008. As vendas de graneleiro/carga seca ficaram 41,34% abaixo das 8.501 unidades vendidas de janeiro a maio do ano passado e os canavieiros registraram retração de 26,09% em comparação aos 2.901 implementos absorvidos pelo mercado nos primeiros cinco meses de 2008. A família de baús registrou queda com relação ao : modelo lonado de 70,02%; o de carga geral retração de 55,99% e frigorífico encerrou o período com baixa de 44,17%.
LINHA LEVE APRESENTA QUEDA DE 13,37%
Os fabricantes da linha leve – carroçarias sobre chassis – registraram queda nas vendas de 13,37% nos cinco primeiros meses de 2009. De janeiro a maio deste ano, as fábricas de implementos comercializaram 25.138 unidades, contra 29.019 unidades emplacadas no mesmo período do ano passado.
EXPORTAÇÕES CAEM 64,31%
Segundo Rafael Wolf Campos, presidente da ANFIR, as vendas domésticas continuam sendo o carro-chefe do setor de implementos rodoviários, mas as exportações são extremamente importantes para manter o bom desempenho do segmento.. “De janeiro a abril de 2009, no entanto, nossas exportações somaram 828 unidades, resultado 64,31% abaixo das 2.320 unidades exportadas em igual período do ano passado, quando fechamos o exercício com 7.230 unidades exportadas e um crescimento de 2,45% sobre 2007
Para o diretor-executivo da ANFIR, Mário Rinaldi, a continuar neste compasso, as vendas externas de 2009 fecharão o ano em queda em relação a 2008. “Uma pena considerando o desempenho do setor nos últimos três anos. Em 2006, a indústria exportou 1,02% mais que em 2005. Em 2007 exportamos 33% acima do volume do ano anterior e no ano passado nossas vendas externas cresceram 2,45%”, lembra Rinaldi.
Segundo Campos, a queda dos mercados interno e externo fez a carteira de pedidos do setor despencar. Hoje, ela está bem abaixo da que existia na indústria de implementos até agosto de 2008, quando a média de encomendas girava em torno de 45 a 60 dias. “Houve momentos, em que diversas associadas tiveram níveis de encomendas acima de três meses. Hoje estamos trabalhando com cerca de 60 a 70% da capacidade instalada, esses números poderiam ser piores caso não houvesse a redução do IPI (Importo sobre Produtos Industrializados) no segundo trimestre de 2009”, conclui.
Fonte:Redação ANFIR – Assoc. Nac. Fabr. Impl. Rod.
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