ESTRADAS & LEGISLAÇÃO : CASOS DE MOTORISTAS EMBRIAGADOS SOBEM ATÉ 381% EM ESTRADAS DA RMC

31/07/2014
FONTE: G1
RODOVIAS  DA REGIÃO DE CAMPÍNASO número de motoristas flagrados dirigindo embriagados em rodovias que passam por Campinas (SP) e região aumentou em até 381% no primeiro semestre de 2014, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo a Polícia Militar Rodoviária.
De acordo com dados da polícia, na Rodovia Anhanguera (SP-330) foram 289 flagrantes nos primeiros seis meses deste ano, contra 60 na estatística anterior, alta de 381%.
A Rodovia Santos Dumont (SP-075), que liga Campinas à região de Sorocaba (SP), teve alta de 237%. Os números subiram de 75 para 253.
A Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença (SP-101) teve crescimento nas ocorrências de 208%. Os registros saltaram de 24 para 74.
A Rodovia Dom Pedro I (SP-065) teve 46,6% de aumento de infrações flagradas. Indo de 15 para 22 no primeiro semestre.
A Rodovia dos Bandeirantes teve o menor crescimento, de 34,2%. Os casos foram de 38 em 2013 para 51 este ano. A rodovia registrou dois graves acidentes nos dois últimos dias em Sumaré. Na manhã de terça-feira (29), um homem de 28 anos morreu após o carro dele ser atingido por outro que trafegava na contramão. O condutor suspeito de provocar a colisão frontal estava embriagado, segundo a Polícia Rodoviária. Ele está internado no Hospital Estadual de Sumaré e será detido após receber alta médica. “Eu perdi um sobrindo de 28 anos que estava indo trabalhar”, lamenta o tio da vítima, Carlos Alberto de Carvalho.
O segundo acidente ocorreu na noite de terça-feira para quarta-feira (30). Um carro cruzou a pista e entrou na contramão. Foi atingido por outro veículo e lançado para o acostamento, mas o condutor não se feriu. Ele alegou ter desviado de um colchão, mas o objeto não foi encontrado pelos fiscais da rodovia e polícia.
Para Osvaldo Roberto Missio Júnior,  especialita em segurança, a fiscalização nas rodovias têm sido bem feita no que se refere a Lei Seca. Mas ele afirma que o mesmo não ocorre no perímetro urbano. “As fiscalizações dentro das áreas dos batalhões e companhias de policiamento precisam ser feitas mais rotinamente. Estas medidas são esporádicas”, defende.
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