ESTRADAS – NEBLINA : INÍCIO DO PERÍODO DE MAIOR INCIDÊNCIA NAS RODOVIAS; ARTESP ALERTA PARA OS 10 PRINCIPAIS PONTOS EM SP

15/05/14
FONTE: ARTESP

 

NEBLINA NA ESTRADAA ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) e as concessionárias que administram 6,3 mil quilômetros de rodovias do Programa Estadual de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo iniciam uma série de medidas operacionais com o objetivo de reduzir os riscos de acidentes nessa época do ano e alertar o motorista sobre o aumento de ocorrências de neblina. Esse fenômeno climático, que tem maior incidência entre os meses de maio e agosto, reduz a visibilidade por causa da névoa e faz crescer o perigo de colisões traseiras (que podem se transformar em engarrafamentos), de choques contra obstáculos fora da pista (muretas de proteção, postes de sinalização, guard-rails, etc.) e atropelamentos. A ARTESP trabalha em conjunto com a Polícia Militar Rodoviária e as concessionárias para garantir o cumprimento de medidas essenciais e garantir uma viagem segura. Já ao motorista cabe estar atento à sinalização e reduzir a velocidade ao perceber que a visibilidade está reduzida.
O aumento nas ocorrências de neblina pode ser verificado pelo número de casos registrados no Sistema Anchienta-Imigrantes (SAI), administrado pela concessionária Ecovias, e onde estão três dos dez principais pontos mais sujeitos a ocorrência do fenômeno na malha concedida. No ano passado, entre maio e agosto, foram registradas 404 ocorrências de neblina no SAI, número 242% superior ao verificado no período entre janeiro e abril, quando foram contabilizados 118 casos. Devido a grande quantidade de ocorrências de neblina na SAI, a Ecovias e a Polícia Rodoviária Militar realizam a Operação Comboio, ação na qual os carros que seguem sentido Litoral são represados nas praças de pedágio (km 31 da Anchieta e km 32 da Imigrantes) quando é verificado que a neblina reduz a visibilidade dos motoristas a menos de 100 metros, e saem escoltados por viaturas da polícia rodoviária e da concessionária a uma velocidade máxima de 40 km/h.
Com características diferentes – não têm trechos tão extensos com ocorrência de neblina –, as demais concessionárias adotam outros tipos de medidas operacionais para garantir a segurança do usuário nessa época do ano. Entre as principais ações estão a revitalização das sinalizações vertical (placas e painéis informativos) e horizontal (pintura de solo), veiculação de mensagens alertando os motoristas nos painéis de mensagens eletrônicos espalhados pelas rodovias, implantação de sinalização com uso de viaturas, campanhas educativas, informativos através de sites, redes sociais e serviço 0800 e suspenção de obras. Na malha concedida no Estado de São Paulo, a sinalização reforça a necessidade de reduzir a velocidade e acender os faróis, além de haver faixas refletivas para orientação do motorista.
Pontos críticos. Trecho de serra e baixadas (vales) estão mais sujeitos à ocorrência de neblina. Os períodos de maior incidência são o começo da manhã e a madrugada. A ARTESP listou dez pontos onde é mais comum haver neblina nesta época do ano nas rodovias sob concessão, porém o motorista deve estar atento em todas as viagens, uma vez que o fenômeno também é observado em outros trechos rodoviários. Veja os 10 pontos onde a ocorrência de neblina é bastante frequente na malha concedida:
1. Rodovia Raposo Tavares (SP-270), km 48 e km 52, região de São Roque;
2. Rodovia Castelo Branco (SP-280), do km 50 ao km 58, regiões de São Roque e de Araçariguama;
3. Interligação Planalto do Sistema Anchieta-Imigrantes (SP-40), do km 0 ao km 8;
4. Rodovia Anchieta (SP-150), do km 32 ao 45, regiões de São Bernardo e Cubatão;
5. Rodovia dos Imigrantes (SP-160), do km 32 ao 47;
6. Rodoanel (SP-21), na altura do km 76;
7. Rodovia Anhanguera (SP-330), do km 227 ao 235, região de Santa Rita do Passa Quatro e Porto Ferreira;
8. Rodovia Santos Dumont (SP-75), km 33, região de Itu;
9. Rodovia Monsenhor Clodoaldo de Paiva (SP-147), do km 50 ao km 52, região de Mogi Mirim;
10. Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto (SP-300), km 109/110, região de Itu.
Responsabilidades do Condutor. Parte importante na prevenção de acidentes é de responsabilidade do condutor, que deve tomar os devidos cuidados ao viajar sob neblina:
1. Reduzir suavemente a velocidade ao perceber os primeiros sinais de neblina;
2. Manter uma distância segura do veículo à frente;
3. Acender os faróis baixos – tanto de dia quanto à noite. Não é recomendado manter os faróis apagados, mesmo de dia. Já o farol alto, independente do horário, dificulta a visibilidade pela grande dispersão de luz emitida sob neblina.
4. Não parar o veículo no acostamento;
5. Nunca pare na pista;
6. Não ligar o pisca-alerta com o veículo em movimento;
7. Use a pintura de faixa da pista como referência do caminho a seguir;
8. Fique atento a sinais sonoros externos que possam indicar uma situação atípica à frente como buzinas, sirenes e som de colisão;
9. Deixe a janela aberta, ainda que parcialmente, para ouvir eventuais sinais sonoros;
10. Evite uso de aparelhos que possam dispersar a atenção;
11. Caso julgue não ter condições de visibilidade para seguir viagem, parar somente em locais seguros como postos de abastecimento.
Sistemas de Atendimento ao Usuário. Em caso de necessidade de parada ou em situação de emergência, seja por ocasião de neblina intensa ou por algum outro motivo – como para descanso, obter informação ou ajuda -, os motoristas que utilizam a malha estadual concedida contam com os Sistemas de Atendimento ao Usuário (SAUs). Ao todo, são 146 postos nas rodovias paulistas, que operam 24 horas por dia, todos os dias do ano, e têm o objetivo de auxiliar o usuário em emergências médicas ou mecânicas, além de oferecer pontos de parada.
O serviço é executado pelas concessionárias e está previsto nos editais de concessão. Esses serviços são inteiramente gratuitos e operam por meio de unidades móveis, baseados ao longo do sistema viário em postos fixos estrategicamente escolhidos. Os SAUs contam com primeiros socorros e atendimento médico a acidentados, com eventual remoção das vítimas a hospitais, atendimento mecânico e elétrico e serviço de guincho, com desobstrução da pista e eventual remoção do veículo.
Todos os contratos de concessão exigem ainda uma rede de telecomunicação de emergência disposta ao longo das rodovias, constituída de um telefone a cada mil metros, destinada a permitir o acionamento pelo usuário que estiver precisando de ajuda. Essa rede é interligada a uma central de comunicações, no Centro de Controle Operacional (CCO), que deverá acionar todos os recursos do sistema. Além dos telefones de emergência, veículos de inspeção de tráfego devem percorrer todo trecho da rodovia para detenção de ocorrências e situações que exijam intervenção, bem como para execução de sinalização de emergência necessária nos atendimentos.
Gostou? Indique:

Comente

Comentários

Powered by Facebook Comments