A defasagem dos fretes

08/02/2012
Fonte :  Fetcesp

O crescimento da economia na casa dos 3% no ano passado não foi suficiente para que o setor de transportes tivesse um bom ano em resultados operacionais. As empresas tiveram uma alternância de meses bons e ruins e, no final, 2011 foi um ano em que o setor continuou com defasagem nos fretes.
Segundo comunicado oficial da NTC&Logística, divulgado para todo o Brasil, a defasagem dos fretes atualmente está em 11,95%, número que foi resultado de uma pesquisa realizada pelo departamento técnico da entidade.
De fato, os fretes são um dos temas de maior controvérsia no setor, já que raramente as operações das transportadoras contam com uma remuneração satisfatória. Efeito disso é a grande dificuldade de crescimento das empresas, que sofrem pressões tarifárias e de custos de toda ordem.
Gastos com segurança, para conter o roubo de cargas, com manutenção de frotas, que circulam em ruas, avenidas e rodovias esburacadas, com restrições e dificuldades operacionais nas principais cidades, e com a mudança de motorização de Euro 3 para Euro 5, neste ano, são apenas algumas das pressões a que as empresas estão submetidas.
Soma-se a tudo isso a dificuldade de contratação de motoristas qualificados, o grande peso tributário sobre o setor e os altos custos da folha de pagamentos e as transportadoras se veem obrigadas a buscar reajustes de fretes.
O Setcesp apoia e reitera que a necessidade de recuperação dos fretes é vital e urgente. O mercado precisa entender que remunerar bem um operador de serviços essenciais é primordial para o bom andamento da economia.
Crédito: www.sempretops.com

 

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